Resenha: A Elite.

“ — No que você é ruim?
Ele me abraçou forte, e pude ver um segredo brilhar em seus olhos castanhos.
— Descobri uma coisa recentemente…
— Conte.
— Descobri que sou um completo fracasso em ficar longe de você. Um problema muito grave.
Sorri.
— Você já tentou?
Maxon fingiu pensar.
— Bem, não. E não espere que eu vá começar.
Rimos baixo, abraçados. Era tão fácil nesses momentos, me imaginar assim pelo resto da vida.”

Quando eu acabei der ler Finale, achei que nenhum personagem fosse superar o Patch, aí apareceu o Maxon.

No início da Seleção eram trinco e cinco garotas, agora são seis. Seis garotas dentro de um castelo, lutando com unhas e dentes pelo coração do príncipe Maxon. America ficou ainda mais próxima de Maxon, entretanto, continua perdida e confusa. Quando ela está com príncipe, tudo é perfeito e ela vive um conto de fadas, e quando ela encontra seu ex-namorado Aspen, que agora é um guarda no palácio, ela enxerga segurança e vê o seu passado através dele. Será possível amar duas pessoas assim?
Diferente do resto do grupo, que já sabe muito bem o que quer (principalmente a -bitch- Celeste), America ainda está em dúvida. Será que o príncipe vai esperar America se decidir e quanto tempo isso levará?

Eu acabei de ler A Seleção e já engrenei em a A Elite. Acho que eu li um pouco rápido, mas a cada vez que eu lia, mas eu mergulhava em Illéa e precisava saber mais. E agora, estou louca para ler o próximo e o fim dessa saga. Não aguento mais esperar!
É notável a diferença entre o primeiro volume e o segundo. Gostei de ambos, mas A Elite sem dúvidas foi o meu favoritos. Teve mais cenas de ação, cenas que me fizeram gritar e roer as unhas, cenas que me fizeram até chorar. America me irritou muitas vezes, ela é uma indecisa! É uma boa pessoa e generosa, merece a coroa, sem dúvidas.



E o Maxon, ah Maxon! Eu já era apaixonada por ele, agora, mais ainda! Ele é perfeitamente imperfeito. Seus gestos, suas atitudes, são dignos de uma casta um. E quanto o seu pai, ele me deixa irritadíssima! Eu o achei arrogante demais, tudo bem que ele é o rei, mas não é como se todas as outras pessoas fossem "menos" do que ele.
Quanto o Aspen... Confesso que senti um pouco de afeição por ele, talvez seja por ele ser de uma casta inferior, mas logo essa afeição passou. Ele julga o Maxon como se o conhecesse, isso me deu um ódio profundo. [Sou defensora do Maxon hehe.] Ele só perde para Celeste em quesito de personagem detestável. Celeste consegue ser vadia, invejosa e cruel. Ela age como se fosse superior a todas as outras garotas, mas no fundo tem inveja das qualidades (que ela não tem!) das outras. Não quero dar spolier, mas teve uma cena que eu quis enforca-lá, juro. Ela já foi para a listinha de personagens que eu detesto. Mas qual boa história não tem um personagem detestável? Tem que ter um mal para o bem pode vencer.
A Marlee me surpreendeu. Me deixou de queixo caído. Foram cenas fortes e surpreendentes. Chorei, admito. Quanto aos demais, não acho que seja tão relevantes, mas continuam interessantes.

Nesse livro, a Kiera explorou mais o universo que ela criou. Deixou de ser um romance água-com-açúcar e virou uma história instigante e envolvente. Eu tinha muitas expectativas e esse livro conseguiu superá-las. Lindo e angustiante. Meu coração quase que não aguentou, mas ele ainda aguenta o próximo volume. Leiam!